(Uns transmitem malária
Outros outras doenças
Mas há uma política de agrotóxicos Pelo ar)
Cada inseto tem um neto
Tataraneto de outro inseto
De acordo com uma lei estabelecida
De driblar sempre a morte Com a vida
Cada neto de outro inseto Fica mais forte Tomando inseticida
(Ele havia nascido de um pântano qualquer
Um belo dia pousou em cima das páginas Do filósofo alemão Nietzsche
Onde o filósofo diz que: “Os fortes quando tomam veneno
O veneno só os torna mais fortes.”
Ah! Olhou para aquela bela lata de DDT à sua frente
E tomou todo o seu conteúdo num só gole
Neste dia estouraram-se os neurônios
E eis que nasceu o primeiro super-mosquito
De todas as gerações
E ele me manda este recado para vocês:
“Canalhas seres humanos, arrependei-vos!
Vós sereis julgados Pelo Tribunal Popular da Frente de Libertação Nacional e Universal dos Mosquitos
Sob o meu comando Acusados de massacres, torturas
E cruéis assassinatos De milhares de bebês-mosquitos,
Mulheres-grávidas mosquitos,
Anciãos-mosquitos...
Canalhas, arrependei-vos!
É chegada a vigésima quinta hora!
Ouvi falar que uma pulga e um piolho Estão no mesmo caminho!”
− Mãe, mãe! Olha o céu de Araraquara Tá preto de mosquito!
Eu tô com medo, mãe!−
“Canalhas! Arrependei-vos!!!”
Ouvi esta música uma vez, no "Galpão Banana da Terra" em Viçosa-MG, na década de 90.
Ao som do violino de Mautner, nunca mais me esqueci do “Canalhas! Arrependei-vos!!!”
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Um comentário:
Alô, cumpadre!
Tomei emprestada a letra pra por nbo meu blog www.pitaquento.blogspot.com
Apareça por lá.
E obrigado.
{8¬)
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